sábado, 28 de fevereiro de 2009

O próximo em mim

Qual é a verdadeira teoria psicológica sobre a vida?
Existimos presos a um passado e toda a nossa vivência de hoje é modelada por palavras não ditas e histórias inacabadas do ontem que já passou e não podem ser mexidas!
Nem vamos falar do amanhã, pois não há explicação para tantas amarradas construídas por nós, pelos outros...
Não sou só para mim, penso no que tu podes sentir, no que devo fazer, no que aquele e este dirão... Em plena consciência, ou num exagero pessoal agimos para os outros e por um futuro que nem sabemos delinear para nós, mas ronda sempre o outro!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Infâmia

Será assim tão inevitável poderes o que não queres?
Dar tudo e mais ainda, receber escassas migalhas felizes que partem de um sorriso sumido, duma palavra surda, dum gesto inebriado...
Noites de ausência após promessas de abraços, beijos perdidos por festas de excessos com companhias que sabem o teu nome e desconhecem a tua pessoa...
Cumplicidades de suspiros e trocas de cheiros arremessadas no primeiro raio de sol, no som imediato de um toque de telemóvel que aprendi a odiar...
No dia que te toquei o meu corpo viciou-se no teu e naquele momento começava uma história que hoje é apenas um vil segredo que consome a minha esperança de um futuro nosso e matou o pouco amor que via no meu reflexo...
Choro aqui palavras de drama de uma história de amor profundo que magoa mas que sem o qual não me imagino, no entanto como posso deixar passar mais um adeus atirado ao vento, mais uma difamação da qual sou ré... Que gesto deixou de denunciar-te o meu amor? E como podes esquecer a sentença que a sempre me obrigaste?
E no entanto amanhã, é contigo que quero estar...

See you later...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Transferência, o melhor método de auto-ajuda!

Tenho um problema, EU!!!!
Ora bem, talvez este seja mais que um problema e passe já para epidemia global tendo em conta a quantidade de queixas relativamente ao mesmo.
E agora pensem comigo...
Quando um amigo nosso tem um problema ou uma situação, estou a tentar adoptar uma linguagem positiva para ver se de facto isso influencia a minha vida e talvez acerte no euromilhões. Mas quando um amigo precisa de nós entregamo-nos a uma racionalidade objectiva e positiva descrita entre mil conselhos práticos e lógicos derivados de factos e não interpretações ou "ses" que podiam ser as não foram!
Pergunto-me porque não tenho esta mesma capacidade de ajuda para mim própria?!?!
Afinal se consigo dizer para um amigo:
- Se agora estás no fundo do poço só tens um caminho a seguir e este é sempre a subir, por isso engole o sapo que és tu e faz por ti!
Excusado será dizer que ainda no outro dia estive em debate intenso com os "ses"...
Assim sendo, ou deveriamos todos transferir a nossa personalidade para o corpo de outras pessoas para podermos cuidar de nós mesmos...
Ou fico feliz por ter amigos... E neste sentido só me resta dizer: -Menino obrigado por tantas vezes trazeres o sol aos meus dias cinzentos!

See you later...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Estudo teórico sobre o relacionamento dos géneros com os mimos

Numa recente discussão apercebi-me duma nova distinção entre os géneros.
Talvez a minha ingenuidade ou esperança na raça masculina tenha ocultado por tanto tempo este detalhe cuja dimensão pequena tem o poder de mudar relações interpessoais.
Portanto, existem as diferenças corporais que já todos deveriam poder inumerar...
E depois há uma condição que pode ser vista de dois modos: capacidade de relacionamento com mimos ou necessidade de chegar ao objectivo!
Isto é, um casal sem qualquer elo para além duma amizade... (E espero que tal não seja composto por qualquer tipo de troca de fluídos ou não fará sentido a continuidade das minhas palavras)...
Um casal troca mimos (festas, elogios, no máximo uns beijitos, etc) por carência ou apenas vontade e existe um avanço, normalmente masculino, por vezes verbal outras vezes físico, mas uma avanço mimo-sexual.
E eu pergunto: Não podem existir mimos entre duas pessoas de sexos diferentes sem intenções sexuais?
Foi neste sentido que descobri que o objectivo de coito está sempre presente para a ala da testosterona e qualquer manifestação de carinho mais perlongada activa uma ponto cerebral ligado é felicidade de conclusão bem sucedida do se objectivo primário e vital... SEXO!
Assim sendo, ou os homens têm um defeito de fabrico ao nível cerebral de baixo no que toca ao relacionamento com os mimos, ou pelo contrário têm um forte sentido e capacidade laboral para realização de objectivos!
E apesar de existirem rumores que as pessoas conotadas com uma amizade séria e sólida estarem livres destes impulsos, meninas sendo amigas ou não, no momento em que encostarem a vossa cabeça ao colo de um rapaz ou até amigo estaremos a activar o botão que diz:
- Só fazes se quiseres!!!!

See you later....

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Existência desentendida

Num caminho errante só sentes a desilusão da tua incapacidade no fim, no momento em que te apercebes que terás que fazer todo um novo percurso, não para chegares à tua meta mas para teres qualquer parte do que um dia decidiste ser o melhor para ti.
Conforme o tempo se alonga mais a tua meta se desvanece no mesmo, tu perdes-te em carróceis de felicidade instantânea que vão permanecendo em muitos desvios de olhar enquanto te olhas ao espelho...
Eu sei que passos dei até aqui, suponho que nunca soube que passos deveria ter dado para chegar ao que queria ser!
E por vezes nem sei se aquilo que sempre achei que podia ser se o passado não me iludiu por tantos contos de fadas, por tantos enaltecimentos do ser humano e das suas capacidades extraordinárias de ser mais do que aquilo para que foi talhado!
De tanta coisa que nos constrói, nos enriquece, nos faz crescer e evoluir... Eu sinto-me sozinha, simplesmente só!
Porque por mais conversas, mais erros que reconheça...
Por melhores amigos que tenha...
Por mais que me esforce, pareçe estar a esforçar-me para deixar de ser eu e ser alguém que me orgulhe.
Sinto-me sozinha porque não sei de mim e não nada, nem nenhuma voz do além que me vá iluminar...

See you later...