quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Infâmia

Será assim tão inevitável poderes o que não queres?
Dar tudo e mais ainda, receber escassas migalhas felizes que partem de um sorriso sumido, duma palavra surda, dum gesto inebriado...
Noites de ausência após promessas de abraços, beijos perdidos por festas de excessos com companhias que sabem o teu nome e desconhecem a tua pessoa...
Cumplicidades de suspiros e trocas de cheiros arremessadas no primeiro raio de sol, no som imediato de um toque de telemóvel que aprendi a odiar...
No dia que te toquei o meu corpo viciou-se no teu e naquele momento começava uma história que hoje é apenas um vil segredo que consome a minha esperança de um futuro nosso e matou o pouco amor que via no meu reflexo...
Choro aqui palavras de drama de uma história de amor profundo que magoa mas que sem o qual não me imagino, no entanto como posso deixar passar mais um adeus atirado ao vento, mais uma difamação da qual sou ré... Que gesto deixou de denunciar-te o meu amor? E como podes esquecer a sentença que a sempre me obrigaste?
E no entanto amanhã, é contigo que quero estar...

See you later...

Sem comentários: