domingo, 15 de fevereiro de 2009

Existência desentendida

Num caminho errante só sentes a desilusão da tua incapacidade no fim, no momento em que te apercebes que terás que fazer todo um novo percurso, não para chegares à tua meta mas para teres qualquer parte do que um dia decidiste ser o melhor para ti.
Conforme o tempo se alonga mais a tua meta se desvanece no mesmo, tu perdes-te em carróceis de felicidade instantânea que vão permanecendo em muitos desvios de olhar enquanto te olhas ao espelho...
Eu sei que passos dei até aqui, suponho que nunca soube que passos deveria ter dado para chegar ao que queria ser!
E por vezes nem sei se aquilo que sempre achei que podia ser se o passado não me iludiu por tantos contos de fadas, por tantos enaltecimentos do ser humano e das suas capacidades extraordinárias de ser mais do que aquilo para que foi talhado!
De tanta coisa que nos constrói, nos enriquece, nos faz crescer e evoluir... Eu sinto-me sozinha, simplesmente só!
Porque por mais conversas, mais erros que reconheça...
Por melhores amigos que tenha...
Por mais que me esforce, pareçe estar a esforçar-me para deixar de ser eu e ser alguém que me orgulhe.
Sinto-me sozinha porque não sei de mim e não nada, nem nenhuma voz do além que me vá iluminar...

See you later...

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