FireKat

Há muito tipo de pessoas, eu sou simplesmente estranha!

Existem em mim certos deseuilíbrios que nem a ciência explica! Assim não será de estranhar a minha apetência natural para fazer merda! E por acaso tenho os intestinos regulados, mas não era disso que estava a falar.

Até me estava a lembrar dum quizz que fiz com a temática: O quão útil és?

Não me lembro da definição toda mas incluía a frase: "quando te decides a mexer só trazes merda ao mundo".

Isto ou deixa uma pessoa com o ego ferido, ou agradece por ter encontrado o abjectivo da sua vida... Não fazer nada para salvar a Terra do mau cheiro!

Continuando...

Saiu cansada de uma formação, onde tive que realizar um exercício mental intenso e obviamente fui fumar um cigarro ao sol, sentada num murito.

A minha fraca etiqueta não me permite atirar o cigarro para a frente de pessoas, talvez com receio de queimá-las. Logo, apaquei o cigarro no murito e embalo-me na conversas.

E eis que sou avisada que vem um fumozito do chão ao pé do murito.

Tive o seguinte pensamento: Bem, se calhar não apaguei bem o cigarro, talvaz seja melhor ir buscar águita, só para prevenir.

E nisto, desloco-me calmamente para dentro do edifício onde, por acaso, comecei a trabalhar recentemente! Subo as escadas, vou à sala pousar o tabaco e surjo com um copito de plástico com água.

E vejo o segurança e o meu novo boss que diz: - "Tu sabes que aquilo é o quadro eléctrico?"

Tive uma iluminação naquele preciso momento, como são sábios os ditados populares e um deles diz que onde há fumo, há fogo.

Aquele fumozito era agora uma labareda de fogo! Lá tive eu que reentrar nas intalações para ir buscar um balde de água pois o copito de plástico já não servia de nada.

Lá fui eu no meio da rua à frente do meu trabalho, de muitos colegas fumadores, duma paragem da Carris, do meu boss, do segurança, de montes de transeuntes, com um balde na mão apagar o fogo! Isto porque seria aborrecido provocar uma explosão no meio da capital.

E pintando toda esta ilustrção, estava a minha cara parceira de mesa com a sua gargalhada astronomicamente audível e muito discreta, como podem imaginar.

É óbvio que no meio de uma centena de trabalhadores o seguranaça já sabe o meu nome, primeiro e último, claro!

E eu não fiquei apenas com mais uma prova da conspiração mundial que existe contra mim...

Não confirmei somente que tenho que reconsiderar a minha existência em detrimento da salvação da Terra...

Não acrescentei só uma nova estrofe à música: "Esta Vida de Kátinha"...

Também tive direito a um novo título - FireKat!

Ai as coisas que me acontecem...

See you later...